2. COMPREENDE. Compreende que o júri se leciona com conceitos clássicos, pois o mesmo é um clássico da justiça, como a vida é um clássico do universo;
3. INSTRUI. Instrui o processo,
pois sem provas, é um corpo sem alma e somente com talento não poderás
sobrepujar a verdade que não se apaga;
4. ACUSA E DEFENDE, pois o libelo
que sustentas contra o acusado é a absolvição da memória da vítima;
5.
ACUSA. Acusa com firmeza, lealdade e dignidade. Teu discurso é de
combate ao mal, porquanto és uma pessoa de bem!
6. SÊ CONSCIENTE. A
condenação que postulas não devolve uma vida ceifada, mas ajuda a
aplacar a dor da família enlutada;
7. SÊ ALTIVO. Não se curva a alma de
um tribuno, pois não se verga a honra da sociedade. Justiça se postula
em pé, com dignidade. De joelhos, poêm-se os que suplicam o perdão,
porque erraram;
8. APRIMORA. Aprimora os princípios. Lembra que teu
destemor advém de tua honestidade, conceito subjetivo da retidão que
sabes possuir;
9. BUSCA. Busca a fortuna das virtudes, para que quando
partires, teus filhos encontrem um espólio de bens morais e possam
saciar a sede do bem na fonte de teus exemplos;
10. NUNCA DES O "PERDÃO
FÁCIL", tampouco pleiteies um minuto a mais da pena que mereça o
infrator. És tribuno, falas em nome da lei e da sociedade. És Promotor
do Júri, cidadão, homem ou mulher, filho de DEUS.
Edilson Mougenot Bonfim, I Congresso Nacional dos Promotores de Júri, Campos do Jordão, Agosto/1995)
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