A cópia de uma carta assinada pelo ex-juiz Leopoldino Marques do Amaral e enviada em junho de 1999 à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Judiciário, então instaurada no Senado, e que circula na Internet, já apontava indícios de irregularidades no Poder Judiciário Mato-grossense. Com destaque para a suposta venda de sentenças, irregularidade que vem sendo alvo de investigação por parte do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Leopoldino foi encontrado morto no dia 7 de setembro de 1999, um mês e meio após fazer a denúncia, numa vala, às margens de uma rodovia do município de Concepción, no Paraguai (a 210 km da fronteira com o Brasil). O juiz foi morto com dois tiros, sendo um no ouvido e outro na nuca. Além disso, teve parte do seu corpo queimado, muito provavelmente, para evitar que fosse reconhecido.
Na carta, o então magistrado relatou que a denúncia lhe custaria caro. No documento, ele denunciou a contratação de funcionários para cargos comissionados, "com o objetivo de obter vantagens sexuais, abusos na utilização do dinheiro público, manipulações de julgamento, venda de sentença por meio de lobistas", entre eles o empresário Josino Guimarães (acusado de ser o mandante do assassinato do magistrado). Além disso, denunciou, tráfico de influência, com a suposta aprovação de familiares de membros do Judiciário, em concurso público.
Leia o inteiro teor da Carta (clique no link acima) enviada pelo juiz ao Senado e tire suas próprias conclusões..
Leopoldino foi encontrado morto no dia 7 de setembro de 1999, um mês e meio após fazer a denúncia, numa vala, às margens de uma rodovia do município de Concepción, no Paraguai (a 210 km da fronteira com o Brasil). O juiz foi morto com dois tiros, sendo um no ouvido e outro na nuca. Além disso, teve parte do seu corpo queimado, muito provavelmente, para evitar que fosse reconhecido.
Na carta, o então magistrado relatou que a denúncia lhe custaria caro. No documento, ele denunciou a contratação de funcionários para cargos comissionados, "com o objetivo de obter vantagens sexuais, abusos na utilização do dinheiro público, manipulações de julgamento, venda de sentença por meio de lobistas", entre eles o empresário Josino Guimarães (acusado de ser o mandante do assassinato do magistrado). Além disso, denunciou, tráfico de influência, com a suposta aprovação de familiares de membros do Judiciário, em concurso público.
Leia o inteiro teor da Carta (clique no link acima) enviada pelo juiz ao Senado e tire suas próprias conclusões..
Por: Júlio Medeiros
Fonte: Midia News
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